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Boletim Mensageiro Sindical -
Março/Abril-2009
Crise? Que crise?
O próprio presidente da Abras (Associação Brasileira de
Supermercados), maior entidade patronal, admitiu que a crise econômica não
atingiu o setor. De acordo com a Abras, as vendas dos supermercados cresceram
6,54% em janeiro deste ano. Este é o terceiro ano consecutivo que o setor tem
expansão de vendas em janeiro. As vendas do setor cresceram 6,62% em janeiro de
2007 e 8,28% em janeiro de 2008 na comparação com os respectivos janeiros
imediatamente anteriores. Ainda de acordo com depoimentos do presidente da
Abras, Sussumu Honda, as vendas de autosserviço tiveram crescimento de 12,76%,
nominalmente, e 6,54 em valores reais, na comparaçãoentre janeiro deste ano e o
mesmo mês do ano passado.Para Lucilene Binsfeld, presidenta da Contracs/CUT, a
declaração do dirigente da Abras confirma o que constantemente estamos dizendo:
a crise não atingiu o setor. “Dessa forma, sindicatos e federações precisam se
manter firmes nas mesas de negociação, porque os trabalhadores não podem pagar
pela crise. Precisamos trabalhar um processo negocial que conquiste o repasse da
inflação mais aumento real para os trabalhadores. Assim, além de fomentar a
economia, haverá justiça para a classe trabalhadora que receberá um reajuste
salarial compatível com o trabalho executado”, convoca Lucilene.
Fonte: Jornal da Contracs
Contracs realiza Planejamento
A crise econômica como ameaça ao emprego foi o principal assunto
discutido no Seminário de Planejamento da Contracs (Confederação Nacional dos
Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT) realizado nos dias 10, 11, 12 e 13
de março, em São Bernardo do Campo (SP). Na oportunidade, foram traçadas as
estratégias de ação para os próximos três anos. A presidente do Sindicato dos
Empregados no Comércio de Jaraguá do Sul e Região, Ana Roeder, integra a
diretoria da Contracs desde novembro do ano passado. Ela esteve presente à
reunião de Planejamento. De acordo com ela, a Contracs está unida na luta pela
defesa dos direitos dos comerciários. Ana salienta ainda que o Seminário debateu
“a relação de trabalho e a organização sindical a partir da visão de
desenvolvimento econômico e social dentro dos princípios de democracia,
cidadania ativa e participação popular”. O presidente nacional da CUT, Arthur
Henrique, esteve presente na abertura do evento.
Sindicato tenta reverter
justa causa
Trabalhadora do comércio foi demitida por justa causa porque
faltava ao trabalho para cuidar da filha doente, que nasceu
com leucemia. A rescisão foi dia 17 de março e causou
revolta na diretoria do Sindicato, que tenta obter a
nulidade da justa causa e aconselhou a demitida a buscar
seus direitos na justiça através de um processo por danos
morais. De acordo com a presidente do Sindicato, Ana Roeder,
a atitude do patrão foidesumana, pois ele tinha conhecimento
da doença da criança e sabia o motivo das faltas, todas
justificadas por atestado médico. Além de desumano e cruel,
esse patrão não respeitou o direito da trabalhadora de
acompanhar os filhos doentes em consultas médicas e outros
cuidados.
“É muito triste perceber que a ganância e a exploração
estejam acima da solidariedade humana”, critica e denuncia
Ana Roeder.
Cartão ponto todos devem ter
A hora de entrada e saída dos empregados devem ser
registradas em livro ou cartão ponto. Cabe ao empregador
fornecer o livro ou o cartão para o registro de entrada e
saída dos funcionários. Esse registro é muito importante e
não deve ser esquecido, de forma alguma. Trata-se de uma
garantia no caso de algum imprevisto, como acidente de
trajeto ou necessidade de cobrar horas extras na justiça ou
provar presença no trabalho. Utilize a lei a seu
favor.Horário de trabalho
Toda e qualquer tipo de atividade oferecida pelo patrão deve
ser feita durante o horário de trabalho. Cursos, palestras
ou mesmo reuniões devem acontecer durante o expediente ou
então em acordo com os empregados. Caso contrário, estas
atividades podem ser encaradas como hora extra.
Uniforme de trabalho é de graça
Até maquiagem, quando exigida, deve ser fornecida pelo
empregador. Está na Convenção Coletiva e tem força de lei. A
empresa que exigir uniforme tem que fornecer a vestimenta
toda, sem nenhum custo para o empregado. Acontece que tem
muita gente desrespeitando essa determinação e o Sindicato
tem tomado as providências necessárias. Denuncie que o
Sindicato garante o cumprimento deste direito. |
Queremos fiscalização
nos locais de trabalho
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Os
dados são assustadores. A cada ano surgem 500 casos novos de
doenças ocupacionais na nossa região. Esse número alarmante
e cada vez maior é decorrente da ausência de investimento na
área da prevenção aliada a um ambiente laboral nada sadio,
com riscos de acidente e doenças do trabalho. Para minimizar
esse triste quadro é fundamental que haja investimentos em
prevenção. Não basta a ginástica laboral. É preciso muito
mais. |
Dados são
mascarados
No Brasil,
infelizmente, dados estatísticos sobre doenças profissionais
não refletem a realidade, já que as empresas costumam negar
a existência ou a ocorrência das doenças profissionais e
acidentes de trabalho. A forma de mascarar esses dados
consiste no afastamento do trabalhador, que é encaminhado
para o auxílio doença. As doenças decorrentes do assédio
moral, como depressão e outros males de ordem emocional, são
“invisíveis” aos olhos dos médicos das empresas e jamais
reconhecidas como adquiridas no ambiente de trabalho. O
resultado dessa “omissão” é um contingente cada vez maior de
pessoas doentes física e emocionalmente, infelizes e sem
esperança no futuro.
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Luz no fim do túnel
Desde abril de 2007 está em vigor o Nexo Técnico
Epidemiológico, que permite ao perito médico estabelecer a
relação entre doença apresentada pelo segurado e atividade
exercida. Caso a doença seja caracterizada como sendo de
origem ocupacional, é concedido o auxílio-doença
acidentário. Anteriormente este benefício só era concedido
quando a empresa emitia a CAT (Comunicação de Acidente de
Trabalho). Problema é que essa comunicação era muitas vezes
sonegada, pois o trabalhador com benefício acidente de
trabalho ou doença ocupacional tem estabilidade de 12 meses
ao voltar à ativa. Mesmo com o Nexo, os patrões continuam
sendo obrigados a emitir a CAT nos casos de acidente de
trabalho e doença ocupacional. |
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O
que é o Nexo
O
Nexo, que passou a vigorar a partir de 1º de abril, faz uma
correlação (nexo) entre atividades econômicas (Classificação
Nacional de Atividades Econômicas CNAE) e os agravos
descritos no Código Internacional de Doenças (CID-10). O
sistema foi montado a partir da observação da incidência de
agravos à saúde por atividade econômica. Assim,
conseguiu-se, com 99% de segurança estatística, relacionar
quais os CIDs que estavam relacionados às diversas
atividades. (ACS/MPS). |
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