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Movimento sindical está de luto
O movimento sindical de Santa Catarina está de luto. Em
menos de um mês, perdeu dois de seus maiores ativistas. O presidente do
Tribunal Regional do Trabalho, o doutor Marcus Pina Mugnani faleceu em
setembro. Admirado pelos comerciários, foi ele quem conseguiu fechar o
comércio na Sexta-Feira Santa, livrando os empregados da nossa categoria
de trabalharem neste dia Santo. Outras tantas decisões suas beneficiaram
diretamente os trabalhadores.
Segundo suas palavras, a Lei 11.603, que dá ao
comerciário o direito de ficar com os familiares aos domingos e
feriados, dá margens à sua interpretação, não é homogênea e, em função
da independência de julgamento dos magistrados,permite decisões
distintas sobre a mesma matéria jurídica. Isso, na maioria das vezes,
confunde e prejudica os trabalhadores. Assim, perdemos um grande aliado
na luta pela manutenção e ampliação de direitos. Doutor Marcus Pina, sua
fibra, dedicação e sentimento de respeito ao trabalhador jamais serão
esquecidos por todos nós.
Ainda abalados com a morte do presidente do TRT, ficamos
perplexos diante de mais um falecimento, dia 5 de outubro: do advogado
Clemente Mannes, um dos fundadores do PT de Jaraguá do Sul. Na área
sindical sua presença foi marcante, pautada pela luta intransigente na
defesa dos direitos dos trabalhadores.
A DIREÇÃO
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Um abraço de saudade
Clemente Mannes morreu dia 5 de outubro, de manhã. Bem no dia
da eleição. Ironia do destino, tragédia anunciada, fatalidade ou seja lá o
que tenha sido, o fato é que perdemos o nosso assessor jurídico, amigo,
companheiro de muitas lutas. A tristeza é profunda, mas levantamos a cabeça
e vamos em frente porque é isso que ele nos aconselharia a fazer: seguir em
frente, sempre, com dignidade e perseverança na lei.
Clemente Mannes viveu a vida na defesa dos trabalhadores,
lutando contra as injustiças, brigando pelos mais fracos. Fez de sua vida
uma história exemplar de dedicação aos objetivos e sonhos coletivos de
bem-estar, segurança e prosperidade para toda a sociedade. Também não fez
por menos na vida pessoal e familiar:excelente marido, pai extremoso, amigo
para todas as horas, enfim, um verdadeiro líder, que sempre soube se
posicionar com coerência e dignidade mesmo nas horas em que outros
fraquejaram.
A lacuna deixada com a morte de Clemente jamais será
preenchida, mas, de uma coisa estejam certos: vamos continuar o trabalho de
Clemente, lembrando sempre com saudades daquele que sempre foi visto como um
mestre/companheiro.O movimento sindical, e em especial a CUT, lamentam
muitíssimo a perda deste valoroso companheiro de lutas.
Valeu Clemente. Que a paz esteja contigo! Um abraço de saudade.
Ana Roeder - Presidente do Sindicato
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