MENSAGEIRO SINDICAL -
JANEIRO/2009
Crise do Capitalismo
Não vamos
pagar essa conta |
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Nós, da diretoria do Sindicato e também todo
o conjunto de trabalhadores do comércio não estamos dispostos a aceitar
a crise econômica como desculpa e não vamos desistir de melhores
salários e condições de trabalho por causa da choradeira dos
empresários. Estão usando a crise econômica mundial para intimidar e
reprimir nossa luta. Estão falando que, por causa da crise, não se pode
fazer nada além de abaixar a cabeça e trabalhar.
Sim, vamos continuar trabalhando como nunca,
mas também queremos a valorização de nosso esforço. O trabalhador não
pode e não vai pagar a conta desta crise que não foi criada por nós. Não
vamos assumir uma responsabilidade que não é nossa. Vamos continuar
resistindo e exigindo o cumprimento das leis trabalhistas, sem
retrocesso.
Até porque todos nós sabemos que as empresas registraram lucros
extraordinários nos últimos anos e nada disso foi repartido com o
trabalhador. Onde está a tal de responsabilidade social dos patrões e o
comprometimento dos políticos com a classe trabalhadora? Até quando
seremos punidos simplesmente por existirmos e fazermos o melhor pelo
nosso País? Uma coisa é certa, companheiros: não vamos aceitar
passivamente que usem a crise criada pelos americanos gananciosos para
tirarem nossos direitos, historicamente conquistados ao longo dos anos.
Trabalhador unido tem mais força. Vamos lutar juntos para a nossa vida
melhorar.
Ana Roeder - Presidente do Sindicato
Trabalhador é única moeda
forte neste momento de crise
Em tempos de crise é bom que os empresários
pensem bem antes de demitir. Falar em contenção de despesas é uma coisa,
mas tirar o emprego de um pai de família pode ser um ato de covardia. Os
funcionários são os maiores bens de uma empresa e deveriam ser
valorizados em tempos de crise, não dispensados. Pois podem fazer falta
amanhã mesmo. Empresário consciente e com responsabilidade social pensa,
antes de tomar qualquer decisão, e sempre planeja com cuidado todos os
seus passos. Em época de crise não pode ser diferente. É preciso ter em
mente um plano estratégico de gerenciamento de pessoas, especialmente em
momentos de suposta dificuldade. Investir nas pessoas sempre traz
resultados positivos.
Trabalho doméstico
não pode ser sinônimo de escravidão
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Mulher cobre o rosto da filha
para proteger sua identidade, numa casa na província do sul
Svannakhet. A província fica ao longo do Rio Mekong, na
fronteira com a Tailândia. A filha trabalhou sete anos como
empregada doméstica na casa de um rico empresário de Bangcoc,
capital
tailandesa, onde era espancada e torturada.
(iiicongressomundial.net)
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Os trabalhadores domésticos sempre foram
discriminados e somente com a Constituição Federal de 1988 tiveram seus
direitos legitimados. Hoje em dia, os trabalhadores domésticos têm os
mesmos direitos de outras categorias mas, infelizmente, ainda existe um
enorme contingente que trabalha sem carteira assinada e sem os direitos
trabalhistas respeitados.
De acordo com a legislação trabalhista,
estão incluídos na categoria os seguintes
trabalhadores: cozinheiro, governanta, babá, lavadeira, faxineiro,
vigia, motorista parti-
cular, jardineiro, acompanhante de idoso. Caseiro também é considerado
empregado
doméstico, quando o sítio ou local onde exerce sua atividade não possui
finalidade lucrativa.
Marcha da Classe
Trabalhadora
Momento histórico de
reivindicação
por melhores condições de vida |
Desde
1994 acontece a Marcha da Classe Trabalhadora, organizada pela Central Única dos
Trabalhadores sempre no final de cada ano. Tem reunido, desde a primeira edição,
milhares de operários das mais diversas categorias e de todos os cantos do
Brasil. Trata-se, sem dúvida, de um evento histórico para a classe trabalhadora
brasileira, que se movimenta até Brasília com o propósito de pressionar a classe
política e sensibilizar a sociedade civil para os problemas, necessidades e
bandeiras de luta da classe operária do Brasil.
Vários sindicalistas de Jaraguá do Sul
e Região participaram da Marcha de 2008, dia 5 de dezembro. Ana Roeder,
presidente do Sindicato, acompanhou a Marcha, assim como tem feito nos anos
anteriores. “A Marcha demonstra a capacidade de mobilização da CUT e funciona
como um forte instrumento de pressão ao governo e ao Congresso. Queremos que
incluam nossa pauta de reivindicações entre as prioridades”, argumenta Ana.
Fundamentação constitucional e legal do
Adicional de Insalubridade
Todo o
trabalhador que exerce atividade que o sujeite a agentes nocivos para a sua
saúde, podendo causar-lhes doenças ou danos ao organismo tem direito a receber o
adicional de insalubridade. Este adicional está previsto na Constituição de
1988, no artigo 7°, inciso XXIII e consolidado nos artigos 189 e seguintes da
CLT. As atividades e operações insalubres também estão especificadas na NR-15,
da portaria número 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, a qual descreve
os agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde do empregado, bem
como os respectivos limites de tolerância. O inciso XXIII do artigo 7° da
Constituição Federal prevê ainda a redução dos riscos inerentes ao trabalho por
meio de normas de saúde, higiene e segurança.
Não fique doente:
Use equipamentos de proteção
Toda empresa que tiver posto de
trabalho insalubre tem que fornecer EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e
os trabalhadores têm obrigação de usar estes equipamentos, que são fundamentais
para a garantia da segurança do trabalhador. Por exemplo: quem trabalha em
açougue e tem que entrar em câmaras frias deve usar uma roupa adequada, como
luvas especiais, jaquetas, botas. Tudo de uso individual. Sem estes equipamentos
de proteção o trabalhador fica exposto à ação do calor, do frio excessivo e de
agentes químicos, físicos e biológicos nocivos à saúde do ser humano.
APDP
promove Seminário de prevenção às doenças do Trabalho
Associação
dos Portadores de Doenças Profissionais do Vale do Itapocu (APDP) promove dia 6
de março, no CPL (Centro de Profissionais Liberais) o “Seminário de Prevenção às
Doenças do Trabalho”. Os médicos do Trabalho Luiz Fernando Hormain e Jailson
Lima da Silva e representante do Ministério Público do Trabalho serão
palestrantes do seminário que, além das LER/Dort devem abordar novas doenças
como estresse e depressão, que afetam cada vez mais os trabalhadores e
trabalhadoras. Presidida por Angela Cervini, a APDP é mantida pelas entidades
sindicais de trabalhadores da microrregião e atende às quartas-feiras, na sede
do Sindicato dos Empregados no Comércio.
Novo Salário
Mínimo é de R$ 465
O novo salário mínimo de R$
465,00 que passou a vigorar em
1º de fevereiro vai beneficiar
direta e indiretamente 42 milhões
de brasileiros. Reajuste vai injetar
R$23,1 bilhões na economia em
2009, mantendo a geração de
empregos forte mesmo diante da
crise financeira internacional.
Desde o início do Governo Lula,
em 2003, reajuste do salário
mínimo foi de 72%, com aumento
real acumulado de 46,05%, avanço nunca antes visto no país. |
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Sindicato
distribui
1.700 kits com o
material escolar
Nada menos de 1.700 kits de
material escolar foram entregues pelo Sindicato aos
associados e dependentes, neste início de ano letivo. A
procura foi tão intensa que a direção do Sindicato pretende
adquirir os kits em maior quantidade para o próximo ano,
“conforme o aumento no número de sócios”, adianta o diretor
Emerson Poglia. |