Redução da
jornada sem redução de salários:
Luta
incessante por vida digna
No fim do século passado imaginou-se que as tecnologias
liberariam o ser humano de tanto trabalho e todos/as teriam mais
tempo livre para a família, o descanso, o lazer, os estudos e
para a qualificação profissional. Mas isso não aconteceu. Ao
contrário, há
muito tempo trabalha-se muito mais que a jornada estabelecida em
lei, especialmente quando se fala dos trabalhadores/as no
comércio e serviços, que chegam a trabalhar quase 60 horas
semanais, e das mulheres trabalhadoras que enfrentam tripla
jornada.
As conseqüências dessa exploração já são vistas principalmente
no número de trabalhadores/as doentes física e emocionalmente.
Excesso de trabalho causa dezenas de problemas (estresse,
acidentes de trabalho, depressão, problemas de coluna,
circulação, desgaste físico e mental, Lesões por Esforços
Repetitivos, problemas familiares, impossibilidade de estudar e
progredir na carreira, e muito mais.
Precisamos lutar cada vez mais para a redução da jornada de
trabalho sem redução de salários, pela limitação das horas
extras, pelo fim do banco de horas, pelo fim do trabalho aos
domingos e feriados – terrível algoz dos trabalhadores do
comércio e serviços.
O Dieese realizou estudos e concluiu: a redução da jornada deve
gerar mais de 2 milhões de empregos em todo país e quase 570 mil
só no ramo de comércio e serviços. Portanto, é uma questão de
justiça aos trabalhadores/as que enfrentam jornadas exaustivas e
perigosas à saúde. É essencial estarmos mobilizados e prontos
para essa luta tão importante para a classe trabalhadora e para
a sociedade brasileira. A Contracs/CUT e as entidades filiadas
estão e continuarão engajadas nessa luta para garantir o direito
de todos e todas por trabalho e vida decente. Fonte:
www.contracs.org.br. Acesse o site e saiba mais sobre o mundo do
trabalho, as ações da Confederação e das entidades filiadas. |